O Estado de Israel não tem interesse na morte de milhões de pessoas, e justamente para evitar isso, solicitou a população para se retirar temporariamente até que Hamas seja exterminado da Faixa de Gaza. A pesar das críticas, a medida visa evitar a morte de milhares de inocentes usados como escudo humano pelo Hamas. Além de Hamas trazer a morte para milhares de israelenses, ele também está garantindo a fome a miséria para milhares de palestinos.
O sistema de segurança encoraja a criação de cidades-tendas da UNRA (a agência de ajuda das Nações Unidas para os refugiados palestinos) no sul da Faixa de Gaza, perto da faixa costeira de Muassi. No início da guerra, as Forças de Defesa de Israel apelaram aos residentes do norte da Faixa de Gaza para evacuarem para o sul e, segundo estimativas, cerca de 600.000 palestinos já deixaram Gaza e as cidades de Jabaliya, Beit Hanon e Beit Lahia.
Destes, milhares começaram a instalar-se nas tendas da agência humanitária da ONU.
A mídia internacional noticiou no início da semana que mais de um milhão de palestinos – quase metade dos residentes da Faixa de Gaza – fugiram de suas casas desde o início da guerra. 2,4 milhões de palestinos vivem na Faixa de Gaza.
Ontem, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, concordou em abrir a passagem de Rafah para permitir a entrada de 20 caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza: “Ele merece agradecimento, ele foi gentil”, disse Biden, que ontem visitou Israel.
Al-Sisi enfatizou ontem que não concordaria com a chegada de refugiados palestinos da passagem de Rafah para o território egípcio. Ele afirmou que se isso acontecesse, a Península do Sinai se tornaria uma base a partir da qual seriam lançados ataques terroristas e sugeriu que os refugiados palestinos fossem transferidos para a região de Negev, em Israel.
nem os islâmicos querem eles