O Supremo Tribunal de Justiça decidiu que a situação atual, na qual os alunos da yeshiva ultraortodoxa não são recrutados, é extremamente ilegal e o acordo expirou e agora o governo tomou a decisão de congelar a situação existente para promulgar uma nova lei.
Os ultraortodoxos exigiram receber o que lhes foi prometido nos acordos de coalizão, ou seja, um projeto de lei de isenção e imunidade no judicial do Supremo Tribunal. Netanyahu e Levin discordam de uma isenção geral e também acreditam que a imunidade do Supremo Tribunal não deve ser concedida com antecedência, mas somente depois, se o próprio Supremo Tribunal rejeitar a lei.
No Likud, eles também querem faixas voluntárias para os ultraortodoxos e não uma isenção completa, enquanto ao mesmo tempo há um entendimento na coalizão de que a lei de recrutamento é a primeira lei a ser promovida na conferência de inverno.
O desafio, nesse contexto, é a formulação de um projeto de lei que passe também pelo teste do Superior Tribunal de Justiça (ao contrário de propostas anteriores que foram por ele rejeitadas), e isso também faz parte da motivação dos partidos ultraortodoxos em relação à reforma legal.
Ao lado dos apelos do Likud para que os ultraortodoxos sejam flexíveis no plano de recrutamento, entretanto, a principal proposta na mesa é a proposta do Tesouro destinada a substituir o balanceamento do ônus da segurança pelo econômico.