Irã sinaliza que irá atacar Tel Aviv e Haifa

New York Times: “Khomeini recebeu ordem de atacar Israel diretamente”

Três autoridades iranianas informadas sobre o assunto afirmam que o ataque utilizará drones e mísseis contra alvos militares nas proximidades de Tel Aviv e Haifa.

O ataque foi planejado como vingança pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, atribuído a Israel.

Acrescentaram também que o Irão terá o cuidado de evitar ferir alvos civis em qualquer ataque a Israel.

De acordo com uma reportagem publicada esta noite (quarta-feira) no “New York Times”, o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, ordenou um ataque direto a Israel, como vingança pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, que é atribuído a Israel.

Três autoridades iranianas que foram informadas sobre o assunto acrescentaram ainda que o ataque utilizará drones e mísseis contra alvos militares nas proximidades de Tel Aviv e Haifa. Segundo eles, o Irão terá o cuidado de evitar atingir alvos civis em qualquer ataque a Israel. Khamenei deu a ordem numa reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão, esta manhã, pouco depois de o Irão ter anunciado a morte de Haniyeh.

As autoridades iranianas disseram que uma opção que está sendo considerada é um ataque coordenado do Irã e de outras frentes onde possui forças aliadas, incluindo Iêmen, Síria e Iraque, para obter o efeito máximo.

Khamenei, que tem a palavra final em todos os assuntos de Estado e é também o comandante supremo das forças armadas, ordenou aos comandantes militares da Guarda Revolucionária e do exército que preparassem planos tanto para o ataque como para a defesa no caso de a guerra se expandir e Israel ou os Estados Unidos atacam o Irã, disseram as fontes.

Como mencionado, Israel não confirmou nem negou o assassinato de Haniyeh, que estava em Teerã para a cerimónia de posse do novo presidente do Irã. O assassinato surpreendeu as autoridades iranianas, que o descreveram como uma ultrapassagem dos limites vermelhos. Foi uma violação de segurança humilhante para um país ávido por uma demonstração de força, mas há muito frustrado pela sua incapacidade de impedir Israel de realizar operações secretas no seu território.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *