Funcionários do governo dos EUA negaram anteriormente relatos de que os Estados Unidos e o Irã estavam perto de um acordo, mas agora funcionários de vários países afirmam que o Irã atendeu às condições estabelecidas nessas discussões. Segundo as mesmas fontes, os países têm um “acordo oficioso”, no qual o Irã interrompe o enriquecimento de urânio ao nível de 60%, e não permite um ataque a soldados americanos pelas milícias por ele apoiadas na Síria e no Iraque. Uma fonte israelense também disse que, embora o Irã tenha enviado ajuda militar significativa à Rússia desde que invadiu a Ucrânia no ano passado, incluindo drones avançados, Moscou gostaria de mais armas do que recebeu. Esse tipo de acordo também não requer aprovação do Congresso dos EUA, onde a hostilidade ao Irã é evidente.
Um alto oficial do Exército dos Estados Unidos confirmou que houve de fato uma diminuição na atividade dessas milícias contra as forças do Exército americano. “O acordo de prisioneiros de guerra é um fator importante nos esforços de Washington e Teerã para reduzir as tensões entre os países”, disse Henry Rome, funcionário sênior do Instituto Washington para Políticas do Oriente Médio. Segundo ele, o objetivo de Biden é aparentemente viabilizar a retomada das negociações entre EUA e Irã, com mediação europeia, ainda este ano, mas, segundo ele, o governo Biden não necessariamente vai querer um novo acordo nuclear antes das eleições de 2024. , dado o significado político que a questão pode ter. O Irã, recordemos, também pediu garantias de que, se voltar ao acordo, nenhum futuro presidente poderá cancelá-lo como fez Donald Trump no passado – que está concorrendo à presidência novamente.
De acordo com os detalhes do acordo divulgados ontem à noite na mídia dos Estados Unidos, o Irã deverá libertar cinco prisioneiros americanos que mantém, em troca da libertação de vários prisioneiros iranianos, bem como o descongelamento de seis bilhões de dólares do lucros de suas vendas de petróleo – dinheiro cuja transferência para o regime do aiatolá foi congelada há alguns anos pela Coréia do Sul. Ao mesmo tempo, e como um primeiro passo no âmbito do acordo, o Irã libertou os cinco prisioneiros americanos, que até agora estavam detidos na famigerada prisão “Evin” em Teerã, para prisão domiciliar.
Fonte: YnetNews
Misericórdia, eu por um lado esses acordos é bom mais por outro ruim por que, o Irã fazendo esses acordos com os Estados Unidos, não vão ser bom para Israel, pois com um acordo vai muito além de libertar prisioneiros iranianos, e americanos, pois, por incrível que pareça, os Estados Unidos precisam desse urânio, e com esse governo que está lá, não favorece em nada Israel, tenho a legítima certeza de que se o Irã aceitar esse acordo, em troca de urânio e todas as exigências que ele fizer, vai sim, chantagear os Estados Unidos contra Israel,que o Deus eterno seja com Israel agora e para todo sempre em nome de Jesus Cristo, amém.