O Ministro das Relações Exteriores Gideon Sa’ar inaugurou hoje (terça-feira) a embaixada israelense na Moldávia, durante uma visita diplomática a Kishinev(Chisinau). Esta é a primeira embaixada aberta por Saar durante seu mandato, já que até agora apenas um embaixador móvel serviu na Moldávia, embora a Moldávia tenha um embaixador permanente em Israel desde 1994.
Como parte de sua visita, Saar se encontrou com o presidente da Moldávia, Maia Sandu, o primeiro-ministro Dorin Recan e o ministro das Relações Exteriores, Mihai Popescu. “A Moldávia é uma verdadeira amiga de Israel, e chegou a hora de melhorar as relações entre os países”, disse Saar. “O governo da Moldávia simpatiza com Israel e provou isso ao estar ao nosso lado em nosso momento difícil.”
Nas suas declarações na abertura da embaixada, o Ministro dos Negócios Estrangeiros referiu-se ao ataque desta manhã no Vale do Jordão, sublinhando que “os nossos inimigos não foram capazes de nos derrotar no campo de batalha e, por isso, recorreram à guerra ideológica e jurídica com o objectivo de minar a legitimidade do estado judeu.” Segundo ele, “os tribunais internacionais, e especialmente o TPI, tornaram-se mais uma ferramenta na campanha antissemita que tenta negar ao povo de Israel o direito à autodefesa”.
Saar mencionou os pogroms em em 1903 e os eventos do Holocausto na região, enfatizando: “Aprendemos as lições da história. O povo judeu deve ter o direito e a capacidade de se defender.” Ele também revelou uma ligação pessoal com o país: “Meu avô, o falecido David Zerchanski, nasceu em Kishinev em 1908 e emigrou sozinho para a Argentina quando tinha 18 anos”. Durante o dia, o Ministro das Relações Exteriores também deve se reunir com altos líderes da comunidade judaica e depositam uma coroa de flores em memória das vítimas do Holocausto no gueto de Kishinev.
Fonte: IsraelHayom