Cerca de 3.000 manifestantes etíopes estão atualmente protestando (domingo) em frente ao escritório do Primeiro Ministro em Jerusalém, bloqueando um cruzamento próximo e interrompendo o tráfego. A manifestação ocorre sob o título “Não somos irmãos”, no qual os manifestantes exigem a libertação dos elegíveis para a Aliá para Israel que estão no coração da crise na Etiópia.
Em sua declaração, os manifestantes divulgaram: “O voo de resgate que partiu da Etiópia na quinta-feira trouxe apenas cerca de 200 pessoas, a maioria delas cidadãos israelenses. Nos bastidores, em Gondar, entre os combates entre as milícias e o exército, milhares de solicitantes de Aliá permanecem em campos, esperando há anos. A Comissão Nacional para a Elevação dos Judeus Etíopes e o Quartel-General da Luta protestarão em frente ao escritório do Primeiro Ministro exigindo a libertação imediata de 1.226 elegíveis para a Aliá da Etiópia e a aceleração da Aliá de lá, conforme exigido pela decisão do governo de Israel”.
Sarfull Almu, diretor do Quartel-General da Luta, disse: “O Estado de Israel permitiu que dezenas de milhares de judeus subissem para a terra da Ucrânia e Rússia no ano passado, em meio à luta lá. Neste momento, apenas algumas centenas foram autorizadas a subir da Etiópia. O Estado de Israel sabe como resgatar judeus em apuros ou em perigo de vida a qualquer momento e em qualquer lugar do mundo, e é exatamente isso que estamos exigindo que ele faça agora para salvar as vidas de nossos irmãos e irmãs na Etiópia”.
O ex-deputado Dr. Avraham Neguise (Likud) declarou: “Apelamos ao Primeiro Ministro Netanyahu para implementar a decisão do governo liderado por Netanyahu (Número 716) e concluir a Aliá dos judeus etíopes. Neste momento, estamos falando sobre salvar vidas reais!”.
Fonte: IsraelHayom – Foto Ilustração: PixaBay