Um dos problemas que mais assolam a sociedade israelense é a falta de equilíbrio entre os liberais que na grande maioria servem ao exército e os ultra-ortodoxos que praticamente em sua totalidade não o fazem.
O ex-ministro da Educação Shai Piron, que hoje é presidente do movimento “Penima”, promove um esquema de recrutamento em nome do movimento – na tentativa de responder à crise social que acompanha a explosiva questão da isenção de recrutamento para os ultraortodoxos. Isso foi aprendido por “Israel Hayom”.
Firon se reuniu e discutiu o esboço nas últimas semanas com altos funcionários do Likud e da coalizão, incluindo altos membros dos partidos ultraortodoxos. Segundo várias fontes, Piron também discutiu o esboço com o ministro da Defesa, Yoav Galant, que expressou satisfação com os detalhes da proposta – mas é claro para todas as partes que a mina é ultraortodoxa e que as chances de eles concordarem com isso tipo de contorno é baixo.
Lembremos que a tentativa de promulgar a lei que isentava o recrutamento ultraortodoxo causou uma convulsão significativa no governo, cujos brotos foram vistos na semana passada com duras críticas a ele. A tempestade deve acompanhar os chefes da coalizão durante todo o recesso até a conferência de inverno do Knesset.
Até a semana passada, parecia aos ultraortodoxos que ainda havia tempo para obter uma legislação que isentasse totalmente os ultraortodoxos do recrutamento, mas agora, em vista da situação delicada dentro do IDF e do sistema de reserva, altos funcionários do Likud esclarecem : “Os ultraortodoxos terão que ser flexíveis na questão do recrutamento, estamos recebendo grandes críticas disso. Internamente, o clima público não permitirá uma isenção geral. No final, o Likud será prejudicado por tal movimento.”
Amém amém amém amém