Tudo indica que realmente pode estar ocorrendo uma real mudança de direção em relação ao antissemitismo ou anti-sionismo nos Estados Unidos da América após Donald Trump assumir o poder. Dois incidentes ontem parecem marcar uma clara diferença em tratar com a situação. O problema é que o ódio aos judeus e a Israel foi alimentado por décadas e com o apoio de universidades que receberam bilhões para incentivar uma política de ódio e segregação.
EUA: Morador de Nova York é acusado de atacar judeus durante protestos pró-Israel
O residente de Nova Iorque (20) Tarek Bezrok foi acusado de crimes de ódio anti-semita após atacar judeus em três ocasiões distintas durante manifestações na cidade relacionadas com a guerra em Gaza. De acordo com a acusação apresentada hoje no tribunal de Lower Manhattan, esses são ataques que Bezrok cometeu entre abril de 2024 e janeiro deste ano, com as vítimas em cada caso identificadas como judeus que participaram de manifestações pró-Israel — usando kipás, carregando bandeiras israelenses e cantando canções judaicas. O promotor federal de Nova York, Jay Clayton, disse que, apesar das repetidas prisões, Bezrok logo voltou a praticar violência contra judeus. Segundo ele, isso é uma violação de direitos fundamentais e uma tentativa de incutir medo em toda uma comunidade.
Mais de 70 presos em protesto anti-Israel na Universidade de Columbia, em Nova York
EUA: Mais de 100 manifestantes anti-Israel tomam conta da biblioteca da Universidade de Columbia
Mais de 100 estudantes anti-Israel tomaram o prédio da Biblioteca Central da Universidade de Columbia, em Nova York. Os manifestantes, a maioria deles mascarados e usando cafres, invadiram a sala de leitura principal no segundo andar da Biblioteca Butler, o local central de aprendizado no campus. Vídeos postados nas redes sociais mostram a multidão empurrando um segurança na tentativa de entrar na biblioteca, enquanto outros colocam bandeiras nas paredes, sobem nas mesas e gritam slogans contra “ocupação, apartheid e genocídio”. Pelo menos três dos manifestantes foram presos até agora. A universidade disse: “Esta é uma violação flagrante das regras de conduta. Tomaremos medidas significativas.”
Mais de 70 manifestantes foram presos até agora na Universidade de Columbia, em Nova York, depois que cerca de 100 manifestantes anti-Israel invadiram a biblioteca da instituição acadêmica e a tomaram em protesto contra o “genocídio na Faixa de Gaza”. Dois seguranças ficaram feridos durante o incidente.
A Universidade de Columbia é a mais antiga instituição de ensino superior do estado de Nova Iorque, a quinta mais antiga dos Estados Unidos, e uma das nove Universidades Coloniais fundadas antes da Revolução Americana