Mulher grávida é assassinada em ataque terrorista a caminho da maternidade

Ataque terrorista: Mulher grávida é assassinada em ataque terrorista palestino, a caminho da maternidade na Cisjordânia

Tsala Gaz, moradora da comunidade de Bruchin e mãe de três filhos, foi assassinada em um atentado a tiros ocorrido na noite de quarta-feira (14) na região de Samaria, Cisjordânia. Ela estava em estágio avançado de gravidez e, acompanhada de seu marido, Hananel, dirigia-se ao hospital para o nascimento do quarto filho do casal. Próximo às localidades de Peduél e Bruchin, o veículo deles foi alvo de disparos efetuados por um terrorista.

Pouco antes do atentado, o marido — de cerca de 40 anos — havia informado por mensagem à sua equipe de trabalho que não conseguiria comparecer no dia seguinte para resolver um problema técnico, pois estaria acompanhando sua esposa no parto. Após o ataque, o casal foi levado ao Hospital Beilinson, onde os médicos conseguiram realizar um parto de emergência por cesariana. O bebê foi transferido para o Hospital Schneider. Apesar dos esforços da equipe médica, Tsala faleceu na manhã desta quinta-feira.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) iniciaram imediatamente uma caçada ao autor do ataque, com reforço de unidades especiais como a Sayeret Matkal, a Brigada de Paraquedistas e comandos. A região do atentado permanece cercada, incluindo os vilarejos palestinos vizinhos de onde o terrorista teria partido.

A tragédia causou forte comoção. Yossi Dagan, chefe do Conselho Regional de Samaria, interrompeu sua viagem oficial aos Estados Unidos e está retornando a Israel. Ele declarou: “Tsala era uma mulher dedicada, sorridente e cheia de vida, que só queria viver em paz. Foi assassinada a caminho de dar à luz”.

Dagan também fez duras críticas ao governo: “Esse é um ponto recorrente de ataques. Não podemos nos contentar com notas à imprensa. Exijo ações decisivas contra o terrorismo na região — como fazemos em Gaza. Vilarejos que produzem terroristas repetidamente devem ser tratados como áreas de conflito. Não podemos mais depender só de inteligência. Já houve quatro atentados nesta mesma estrada. É preciso mudar a abordagem. Vamos vencer o terrorismo”.

Meital Ben Yosef, líder comunitária de Bruchin, lamentou: “Estamos de luto. Nosso coração está partido com a perda de nossa amiga Tsala. A comunidade está unida para apoiar a família. Que o pai e o bebê tenham recuperação completa. Não deixaremos que o sangue derramado nos impeça de seguir em frente e construir nossa vida nesta terra”.

Tsala havia feito uma publicação nas redes sociais em outubro, que agora ressoa de forma impactante: “Vivemos um período de insegurança. Parece que nenhum lugar é realmente seguro. E mesmo assim, seguimos em frente. O que te faz continuar saindo de casa?”.

O ataque teria sido perpetrado por um atirador que disparou de dentro de um carro em movimento contra três veículos que trafegavam pela estrada 446. O Exército impôs cerco ao vilarejo de origem do atirador e montou bloqueios em toda a região, inclusive nos parques industriais de Barkan e Ariel.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comentou: “Estou profundamente chocado com o ataque brutal contra uma mulher grávida e seu marido, enquanto se dirigiam à maternidade. Este ato abominável revela claramente a diferença entre nós — que valorizamos a vida — e aqueles que vivem para nos destruir. Confio que nossas forças de segurança encontrarão os responsáveis e os levarão à justiça”.

Paramédicos do Magen David Adom, os primeiros a chegar ao local, relataram uma cena dramática: Tsala foi encontrada inconsciente com ferimentos graves de bala na parte superior do corpo, enquanto o marido tentava estancar o sangramento. Ambos foram levados às pressas ao hospital sob reanimação.

O comandante da Brigada de Efraim, coronel Faiz Fares, visitou o local do atentado logo no primeiro dia no novo posto. Altos oficiais do comando central do IDF também estiveram presentes. A operação de busca continua intensa, com a região sob forte presença militar e monitoramento aéreo.

O estado do bebê nascido após o ataque em Samaria é grave, mas estável.

O estado do bebê, filho de Tsala Gaz, que foi assassinado ontem à noite em um ataque terrorista em Samaria, é grave, mas estável. Ele nasceu no Hospital Beilinson em Petah Tikva e atualmente está hospitalizado no Schneider.

Fonte e imagens: Portavoz da IDF e YnetNews

Deixe um comentário