Em Israel cresce a preocupação com a pressão internacional após o término da troca de terroristas prisioneiros palestinos por reféns israelenses e soldados. Mesmo depois da direção política do país e das Forças de Defesa de Israel e os sistemas de segurança terem prometido continuar exterminado o Hamas, muitos entendem que poderá haver uma grande pressão internacional para impedir a guerra continuar.

Hamas somente aceitou este acordo parcial em um número relativamente pequeno de prisioneiros a serem libertos por que tem esperança de que assim poderá parar a guerra. Para se ter uma idéia, na libertação de Gilad Shalit, um soldado israelense que ficou 5 anos no cativeiro do Hamas, foi realizada em troca de nada menos que 1027 terroristas, dos quais, 280 haviam matado israelenses.

Entre os libertos naquela troca estava o atual líder do Hamas em Gaza, Yehiya Sinwar, o maior responsável pelos ataques de 7 de Outubro de 2023. Em Israel querem que ele seja julgado publicamente e condenado a morte.

A maior prova de que esta é a intensão real do Hamas, chegar a uma trégua permanente e se reestabelecer como governo de Gaza novamente, está nas declarações do representante do grupo terrorista no Líbano. As declarações foram feitas nesta manhã, após o anúncio da aprovação do acrodo por parte de Israel.

Representante do Hamas no Líbano: “Esperamos que o cessar-fogo ponha fim à guerra”.

O representante do Hamas no Líbano, Ahmed Abdel Hadi, disse numa conferência de imprensa, na qual também esteve presente o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, que “a vitória da resistência palestiniana e a posição firme do nosso povo levaram-nos à fase de uma cessar-fogo com o inimigo, nas condições da resistência.” Ele acrescentou: “Esperamos que o cessar-fogo leve à cessação da agressão e ao fim da guerra”.


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