Após mais de seis meses de conflitos intensos entre Israel, Hamas, Líbano e Houtis, tudo indica que este será um ano praticamente perdido em termos de turismo, os conflitos tendem a continuar por pelo menos os próximos dois meses.
Rejeição do Hamas ao acordo de troca de reféns e suas consequências
Estava claro desde o primeiro dia que Israel jamais concordaria, após o massacre de 7 de Outubro, com qualquer acordo que suspendesse a destruição do Hamas. Hamas, no máximo, poderia comprar tempo com a troca de reféns. Esta semana, o grupo deixou claro que sua intenção era escapar da auto-destruição que provocou com o massa de israelenses.
Não há líder israelense que assinaria um acordo que cancelasse a destruição do Hamas, pois este foi o primeiro e principal objetivo da guerra em Gaza. Qualquer governo que aceitasse isso, perderia automaticamente a legitimidade total.
A rejeição do acordo de troca de reféns não mudou os planos de Israel, apenas quebrou o ciclo de compra de tempo por parte do Hamas. Evitou que uma liderança israelense se mostrasse fraca o suficiente para ceder a todos os caprichos do grupo terrorista. No ataque ao posto de entrada de ajuda humanitária, o grupo demonstrou que seu único objetivo nunca foi o bem estar dos moradores de Gaza. Atacando a entrada da ajuda humanitária eles disseram: “temos o suficiente e não precisamos mais”. O que de fato foi confirmado ontem por organizações de ajuda humanitária que pediram para diminuir a mesma, pois o volume chegou a um nível muito maior do que a população de Gaza necessita. Então está claro que o problema realmente não é Israel, e sim Hamas.
Logo cedo, após o ataque de ontem, as Forças de Defesa de Israel – IDF, já começaram a preparar e a população civil em Rafah para uma retirada para outro local. Os preparos e a retirada da população sinalizam que estamos em um caminho sem volta. A operação em Rafah já começou, os tanques ainda não estão nas ruas, mas é uma questão de horas. Mais uma vez, Hamas vai pagar o preço do erro de calculo, de não colocar o interesse da população em primeiro lugar. O único interesse do Hamas é o extermínio de judeus, espalhando o medo e o pânico em relação ao islamismo radical, em toda população ocidental. Esta guerra psicológica visa preparar o mundo para os próximos conflitos satânicos do Islã, levando medo e incerteza as populações dos EUA, Europa, América Latina e parte da Ásia. O único lugar em que o islamismo radical não conseguirá vencer jamais, se trata da China, isso por que a crueldade chinesa pode superar facilmente a crueldade islâmica.
Hamas blefou muito auto e agora colherá seu extermínio em Gaza e provavelmente na Judéia e Samaria também. Seja apagada a sua memória para sempre!
Frente norte, Hezbollah precisa ser eliminado
Tudo indica que na frente norte, a situação permanecerá também indefinida. Enquanto Hezbollah está pensando que o joguinho deles vai prevalecer, Israel só está esperando a hora certa para agir.
Em um ataque incomum, as Forças de Defesa de Israel fizeram um ataque surpresa em Baalbeck na região central do Líbano. O ataque demonstra duas coisas importantes, a primeira é que as FDI não tem limites para combater o terrorismo e tem carta branca do governo em Jerusalém. A segunda coisa é o fato de que a inteligência israelense está muito bem infiltrada em território libanês, o que permite ataques de precisão como estes.
Tudo é uma questão de tempo, o braço forte de Israel irá alcançar também o Hezbollah que é mantido pelo dinheiro iraniano. Ainda existem centenas de milhares de israelenses que por causa dessa situação não puderam voltar para as suas casas. Israel não poderá conviver com a instabilidade na fronteira norte por muito mais tempo.