É difícil entender as reais motivações de líderes iranianos para falarem abertamente sobre a destruição de Israel, as ameaças pelos meios de comunicação e a perseguição doentia ao Estado de Israel. Tirando o elemento racional, resta apenas entender que se trata de uma motivação espiritual.
A afirmação de que a liderança iraniana apregoa o extermínio de Israel é muitas vezes baseada em declarações feitas por figuras políticas e religiosas iranianas. É importante entender que a situação geopolítica e as relações internacionais são complexas e muitas vezes sujeitas a interpretações variadas.
O que é frequentemente citado é uma declaração feita pelo fundador da República Islâmica do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, em que ele referiu-se a Israel como “o regime sionista ilegítimo” e expressou o desejo de que “a luz do Islã acenda esse regime”. Essa declaração tem sido interpretada de diferentes maneiras ao longo do tempo. Algumas fontes sugerem que Khomeini estava se referindo a uma transformação do governo em Israel em uma forma mais alinhada com os princípios islâmicos, enquanto outras interpretações mais extremas afirmam que ele estava defendendo a destruição física do Estado de Israel.
O termo “relógio do fim de Israel” é frequentemente associado a uma declaração controversa feita pelo ex-presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad em 2005. Ele afirmou que “Israel deve ser varrido do mapa” e previu que “o regime sionista está fadado ao desaparecimento”. Essa declaração gerou uma ampla condenação internacional e foi vista como uma expressão extremamente hostil em relação a Israel.
No entanto, é importante notar que as interpretações dessa declaração variam. Algumas pessoas afirmam que Ahmadinejad estava fazendo uma previsão sobre a eventual mudança de regime em Israel, enquanto outros a interpretam como uma chamada para a destruição física do Estado de Israel.
- Mahmoud Ahmadinejad: O ex-presidente iraniano, entre 2005 e 2013, é amplamente conhecido por suas declarações hostis em relação a Israel. Ele fez declarações que sugeriam que Israel deveria ser “varrido do mapa” e previu o “desaparecimento” do regime sionista. Suas palavras geraram controvérsia internacional e aumentaram a tensão entre o Irã e Israel.
- Ayatollah Ali Khamenei: O líder supremo do Irã tem sido consistente em sua retórica hostil em relação a Israel. Ele frequentemente descreve Israel como um “regime sionista opressor” e expressa apoio aos palestinos em sua luta contra o que ele chama de “ocupação sionista”.
- Mohsen Rezaee: Um político e ex-comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, Rezaee também fez declarações desafiadoras em relação a Israel. Ele afirmou que Israel está “condenado à destruição” e que o “fim do regime sionista” é inevitável.
- Hassan Nasrallah: Embora não seja iraniano, Hassan Nasrallah é o líder do grupo militante Hezbollah, que recebe apoio do Irã. Nasrallah frequentemente faz declarações anti-Israel e pró-Palestina, promovendo a resistência armada contra Israel.
- Mohammad Ali Jafari: Como ex-comandante dos Corpos de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, Jafari também expressou hostilidade em relação a Israel, chamando-o de “câncer metastático” na região e prevendo sua eventual derrota.
Lembre-se de que as declarações dessas personalidades podem variar em sua intensidade e contexto, e as relações geopolíticas são complexas, muitas vezes influenciadas por uma série de fatores. Além disso, a política é dinâmica e está sujeita a mudanças ao longo do tempo. Portanto, é importante considerar a totalidade do cenário ao avaliar as declarações e posições de figuras públicas.
