O atentado grave que ocorreu ontem no posto de controle em Modiin-Macabbim-Re’ut onde vários soldados foram feridos, acabou ceifando a vida de um deles. O sargento Maxim Molchanov, foi morto ontem no posto de controle de Maccabim. Ele alistou-se na IDF após imigrar da cidade de Kharkiv, na Ucrânia, para Israel em 2017.
Seus pais permaneceram na Ucrânia e foram informados da difícil notícia por Chabad. O guia de Maxim na Aldeia Juvenil do Hadassah, Anat Sa’ar, disse a Ynet que ele era um “menino extraordinário”, que doou medula óssea a um menino de 12 anos – e se recusou a ser chamado de “herói”.
Maxim chegou a Israel em 2017, quando tinha 15 anos, como parte do projeto Naalah (jovens que vêm antes dos pais) da Settlement Education Administration, e ficou na aldeia juvenil da Agência Judaica. Sela serviu como seu guia durante três anos. “Éramos muito próximos, mesmo depois que ele se formou. Depois de estudar e se alistar no exército, mantivemos contato e nos encontrávamos ocasionalmente. Recentemente marcamos um encontro também, mas não deu certo”, disse ela.
Sela descreveu Maxim como “um menino extraordinário. Ele sempre dizia olá, esperava no portão pela manhã, abria e também abria a porta do carro para mim. Ele era uma pessoa especial. Seus pais moram na Ucrânia, longe, mas ele sempre disse que éramos sua família.” Anat também contou sobre a doação de medula óssea de Maxim: “Depois da doação, nos conhecemos e eu disse a ele que ele era um herói, mas ele respondeu: ‘Não é legal você me chamar de herói. ‘ para os outros e só então pensar em si mesmo.”
Ontem os alunos chegaram à Vila Juvenil do Hadassah para o início do ano letivo. “Triste para mim e triste para todos nós”, disse Anat. “Hoje sentei-me com os alunos neste dia que deveria ser um dia cheio de experiências, mas em vez disso tornou-se um dia triste. Contei-lhes sobre Maxim e como ele era uma pessoa especial. Eles fizeram perguntas e queriam saber mais detalhes sobre ele, e eu sentei e contei a eles.”
O processo de imigração de Maxim para Israel foi concluído em 2021, e um ano depois ele se alistou na IDF.Na associação “Ezer Mezion”, eles descreveram que Maxim ingressou no grupo nacional de doadores de medula óssea da associação em maio de 2022, na época de seu alistamento em Bakum.
Poucos meses depois de seu alistamento, ele foi abordado após ser considerado apto para uma doação para salvar a vida de um menino de 12 anos. “Maxim foi recrutado, passou pelo processo de verificação final e em dezembro passado chegou ao Ornit casa de Ezer Mezion e doou medula óssea para uma criança que ele não conhecia”, disse a associação. “A vida de Maxim, cruelmente interrompida, continuará existindo com o menino cuja vida foi salva graças à sua doação”.
Que seja abençoada a sua memória, amém.
Fonte: YnetNews
