Cessar fogo ou beco sem saída?

Vários meios de comunicação do mundo publicaram durante a noite (entre terça e quarta-feira) mais detalhes sobre as negociações com o Hamas, que estão sendo conduzidas com mediação catariana, egípcia e americana. Os relatórios indicam que as negociações estão a ser conduzidas com elevada intensidade, mesmo que ainda não tenha sido alcançado um avanço – que, em qualquer caso, numa primeira fase, as crianças e mulheres que permanecem em cativeiro devem ser libertadas.

Em primeiro lugar, a agência de notícias Reuters publicou ontem à noite uma extensa reportagem sobre as conversações que estão a decorrer nos bastidores entre Israel e o Hamas, e afirmou que os dois lados “concordam em princípio” que um acordo para libertar reféns – em troca da libertação de prisioneiros palestinianos – será conduzida ao longo de um cessar-fogo que durará um mês.

No entanto, as fontes que falaram com a agência afirmaram que há dificuldade em ir além das linhas gerais do quadro – na sequência de uma disputa sobre a continuação dos combates no final do acordo.

Segundo o relato, as negociações conseguiram de facto uma “redução das disputas” relativamente à duração do que foi descrito como um “cessar-fogo inicial” – que o Hamas inicialmente exigiu que durasse vários meses – mas a organização terrorista recusa-se a avançar até existe um acordo sobre as condições futuras do cessar-fogo permanente que exige como parte do acordo.

Fonte: IsraelHayom e Reuters

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